Wednesday, December 30, 2015

3 dicas para perder o medo de falar em público

Especialista em pitch e apresentações deu dicas para empreendedores durante evento em Los Angeles

Você tem medo de falar em público? Liz Adelman, fundadora da PitchPolish, morria de vergonha em ser o centro das atenções. Foi fazendo improvisos no teatro que ela aprendeu o poder das apresentações. Hoje, Liz auxilia empreendedores em Los Angeles que precisam perder o medo e encarar uma plateia.

Liz deu um workshop para startups brasileiras durante o Venture in LA, missão de negócios que aconteceu em Los Angeles, nos Estados Unidos, organizada pela MidStage Ventures. Confira as principais dicas para perder de vez o medo de falar em público e técnicas para prender a atenção do público.

1. Use as mãos
Manter as mãos no bolso ou para trás são sinais de pouca confiança que podem tornar sua apresentação chata. “Quando você não usa as mãos, você parece sério e assustado e não confiante”, diz Liz. Movimentar as mãos sem medo de demonstrar emoções é uma forma de indicar quem está no controle. Se você não se sente à vontade em mexer demais as mãos, deixe-as em posição neutra na lateral do corpo, sem escondê-las.

2. Movimente-se
Mover-se no palco é uma técnica importante de apresentações, segundo Liz. “É mais interessante para o público e envia a mensagem subliminar que você é tão interessante que os olhos de todos vão te seguir”, afirma. Enquanto se movimenta – de forma sutil e sem pressa -, mantenha contato visual com as pessoas. “Olhe para todos e não só para o foco da sua apresentação, que pode ser um investidor, por exemplo. Isso ajuda a diminuir o nervosismo”, diz.

3. Aproveite o potencial da voz
Para Liz, a voz é a técnica mais poderosa para apresentações. Mesmo que você não mexa as mãos, não se mova nem mantenha contato visual, a voz pode ser responsável por manter o público interessado. “Clareza é importante. Não dê trabalho para a plateia embolando as palavras ou falando muito baixo. Varie o tom e faça pausas para respirar também”, ensina.

Por Priscila Zuini, de Los Angeles* - 24/11/2015

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