Friday, August 19, 2011

Seis tendências do BI que nenhuma empresa pode ignorar

Elas são vitais para impulsionar a adesão às ferramentas de Business Intelligence e obter maior retorno do seu investimento.
Michael Corcoran *
Publicada em 13 de agosto de 2011 às 11h45

A tecnologia de Business Intelligence (BI) tem tido um enorme impacto positivo nas empresas. Nos últimos anos, tornou-se uma das tecnologias de software mais implementadas no mundo dos negócios, ajudando gestores e analistas a manterem-se a par das atividades das empresas. Contudo, do ponto de vista do usuário, a tecnologia de BI só agora começa a alcançar o seu potencial.

De fato, identifiquei seis formas que considero vitais para impulsionar a adesão às ferramentas de BI e obter maior retorno do seu investimento.

1: Servir uma audiência mais abrangente

Durante anos ouvimos como o BI está sendo direcionado para as massas. Quanto mais consumidores de informação se tem, maior será o retorno do investimento de BI. Contudo, para verdadeiramente disponibilizar estas aplicações a todos na empresa, é necessário fornecer aos usuários um elevado grau de informação através de uma interface simples, que não exija formação.

Com a informação correta disponível de forma fácil, todos na organização se tornam potenciais decisores, quer seja nos serviços de apoio ao cliente, ou na distribuição, produção, área administrativa, etc. O enfoque do BI passou dos analistas, que necessitam de ferramentas complexas para criar e analisar informação, para os colaboradores, que apenas necessitam aceder a conteúdos significativos rápida e facilmente.

2: Disponibilizar a informação ativa

Apesar de serem necessárias ferramentas de BI profissionais para analistas, esta nova face do BI envolve a disponibilização de informações relevantes aos usuários dentro do contexto das suas atividades diárias. Por exemplo, um colaborador de call center poderá receber um alerta a avisar sobre novos descontos em determinados produtos, para que este possa promovê-los aos clientes. Um representante comercial pode depender da visão de um sistema de BI para detectar pedidos acima de determinado valor para depois recomendar um fornecedor baseando-se em promoções e disponibilidade. Da mesma forma, os representantes comerciais podem receber atualizações sobre assuntos de clientes envolvendo as suas contas, enquanto os representantes de produção recebem alertas sobre o aumento da ordem de volumes, que pode ter impacto na produção.

À medida que a natureza do BI se torna mais operacional tem, igualmente, de se tornar mais previsível. Estes colaboradores não deverão ter que pesquisar relatórios ou submeter consultas. A informação relevante deverá encontrá-los e as aplicações de BI deverão ser desenvolvidas para reagir às atividades operacionais existentes. A tecnologia de integração inserida nesta ferramenta é a chave para estas aplicações de BI, chamado de BI dinâmico: falamos de acessar dados, pesquisar por mensagens, sincronizar acontecimentos de negócio e submeter transações baseadas em um fluxo de trabalho pré-definido. Isto permite que essas aplicações “detectem” acontecimentos e tomem ações de acordo com parâmetros pré-definidos (tais como reenvio de informação para um agente tomar a decisão).

3: Implementar o BI como um serviço

À medida que os ambientes de BI se tornam mais operacionais, as suas capacidades tomam geralmente a forma de serviços que podem ser apresentados através de portais, painéis de controle, etc. Este tipo de aplicação abre uma nova dimensão para a indústria de BI, à medida que as empresas aplicam o conhecimento do seu domínio a uma indústria particular ou vertical.

Por exemplo, além de ajudar empresas a gerir pessoas e pagamentos, algumas empresas de RH estão também oferecendo serviços de armazenamento de dados e de capacidades analíticas, para criar relatórios. Observamos uma tendência semelhante com empresas de cartões de crédito, que deixam comerciantes analisarem os dados de transações geradas para compreender os padrões de compra dos consumidores. O que têm estas aplicações de BI em comum? Estão implementadas como serviços para uma base de clientes existente. Mais importante, todas partem do que é geralmente um centro de custo e o transformam em um centro de lucro.

4: Integração de pesquisas

O valor real da tecnologia de pesquisa revela-se quando se consegue alimentar o serviço de busca a partir de todas as fontes de informação da empresa e analisar resultados ao longo desse percurso. Idealmente, os usuários deverão poder pesquisar o conteúdo empresarial tão facilmente como usam o seu serviço de busca favorito na Web. Isto permitirá que tenham acesso ao conteúdo de BI dinâmico e adicionalmente a fontes de dados estruturados e não estruturados dentro da empresa.

Com a fácil localização de dados relevantes através da pesquisa por palavras-chave simples, a empresa irá obter ganhos significativos de produtividade, pois os usuários gastarão menos tempo para pesquisar a informação.

Infelizmente, a maioria das ferramentas de BI oferece apenas capacidades de pesquisa rudimentares. Trabalham através da construção de um índex consolidado de dados da empresa. Apenas uma pequena quantidade de informação de business intelligence é arquivada, o que limita a utilidade deste modelo.

Ao utilizar tecnologia de integração embutida, o ambiente de BI pode melhorar o valor das pesquisas. Por exemplo, quando uma transação é processada pelo seu sistema ERP, este pode inserir a informação no índex de pesquisa, para que os usuários possam encontrar de imediato os dados quando iniciam as pesquisas. Estes usuários podem começar com pesquisas tipo Google e depois enriquecer com transacções associadas e bases de dados para encontrar informação adicional, correlacionando eventos à medida que continuam.

5: Dar pernas ao BI com aplicações móveis

Os “smartphones” atuais têm telas e teclados que permitem acessar e visualizar facilmente conteúdo enriquecido da Web. À medida que os colaboradores descobrem as capacidades destes dispositivos, solicitam cada vez mais o acesso a dados corporativos. Se conseguem enviar e-mails ou navegar a Web nos seus telefones, porque não podem acessar ao último resultado de vendas ou solicitar um relatório de vendas?

Contudo, ainda se colocam alguns problemas. Uma vez que a memória e poder de processamento da maioria dos dispositivos móveis não corresponde às dos computadores, torna-se crítico entregar apenas a informação relevante. Além disso, as aplicações móveis de BI não deveriam requerer que os usuários instalem nenhum software extra no seu telefone. Os criadores de BI devem ter atenção, pois o cenário ideal é o desenvolvimento de aplicações centralizadas, baseadas na Web, que consigam receber pedidos e introduzir informação facilmente para os usuários móveis.

Claro que mostrar relatórios e alertas é apenas o começo. Para compreender o total potencial de uma solução de BI móvel, os usuários necessitam também conseguir analisar dados. Este é ainda um desafio que só agora começa a ter alguma resposta com os Active Reports.

6: Data warehouses não são a única solução

Os armazéns de dados não devem ser implementados sem uma clara compreensão dos desafios de negócio que são desenhados para resolver. Existem muitas formas de disponibilizar informação exata.

Algumas alternativas a considerar são a derivação de dados diretamente de fontes operacionais (ou uma cópia dessas fontes estabelecidas para relatórios); a inserção de dados no data warehouse à medida que determinadas transações ocorrem; criação de informação desencadeada por determinadas ocorrências na base de dados; ou a utilização de serviços Web para criar relatórios e entregar informação diretamente a usuários de negócio.

As atuais aplicações de BI dinâmicas, operacionais e integradas provam que não se necessita sempre de um data warehouse como fonte para as suas atividades de BI.

Em suma, os atuais ambientes de BI dão às empresas uma nova forma de servir os clientes, interagir com os parceiros de negócio e disponibilizar informação a todos os tipos de usuários – em alguns casos criando até novas linhas de negócio. O BI não envolve meramente a construção de um data warehouse e a disponibilidade de ferramentas para geração de relatórios. Implica uma estrutura preditiva que atenda uma grande parte da empresa utilizando capacidades de análise simples, mas poderosas, inseridas nas rotinas de trabalho.

Os criadores de BI devem empenhar-se para tornar as suas aplicações mais acessíveis através de acesso aos dados em tempo real, análise móvel e pesquisa empresarial – idealmente como parte de uma arquitetura orientada para o serviço. Isto irá permitir ao BI chegar a uma mais vasta audiência e rentabilizar enormemente o investimento realizado.

(*) Michael Corcoran é vice-presidente de Marketing de Produtos da Information Builders.

Três tendências de uso da tecnologia que sua empresa não pode ignorar


Quanto mais você puder antever os cenários tecnológicos, maiores serão as chances de usá-lo de forma criativa para ganhar vantagem competitiva.
Daniel Burrus, InfoWorld/EUA
Publicada em 11 de agosto de 2011 às 08h16

A tecnologia está evoluindo - e rápido. E embora possa não ser fácil manter-se em dia com todas as novidades, sua empresa não pode se concentrar apenas sobre as mudanças que estão acontecendo hoje. Para moldar o futuro da sua organização e da sua indústria você precisa olhar além, para as tendências tecnológicas que estão surgindo no horizonte. Por quê? Porque quanto mais você puder antever os cenários tecnológicos, maiores serão as chances de usá-lo de forma criativa para ganhar vantagem competitiva.

Como alguém que exercitou aos longo dos últimos 25 anos a arte de prever o futuro da tecnologia, exorto todos os líderes de TI a concentrarem suas atenções em três tendências emergentes que irão remodelar o cenário dos negócios como nós o conhecemos.

1. Treinamento just-in-time


Graças a nuvem, estamos à beira de uma revolução na capacitação de pessoal. A tecnologia permitirá que as pessoas usem seus laptops, smartphones e tablets como ferramentas para receber treinamento just-in-time. Em português claro, precisamente na hora em que necessitarem dele para a execução de uma tarefa. No atual modelo de capacitação usado por muitas organizações, as pessoas recebem treinamento para uma variedade de coisas antes que realmente necessitem serem peritos nelas. Isso obriga a temporadas de ausência de suas atividades diárias e a gastos elevados para as empresas. O custo benefício nem sempre compensa. Com o treinamento just-in-time, as empresas podem manter as pessoas no campo, abrindo mão de treinamentos longos, fornecendo a elas em tempo real as informações e habilidade necessárias à conclusão de um trabalho ou de uma tarefa.

Por exemplo, suponha que sua equipe de TI tem que instalar um novo hardware em todos os locais de sua empresa. Novo e complexo, o hardware requer procedimentos de instalação especiais. Em vez de enviar sua equipe de TI para um curso de formação, você pode optar por mantê-la no local de trabalho, sem a formação específica. Quando algum de seus integrantes precisar instalar o hardware ou dar o devido suporte, ele poderá receber o treinamento sobre como fazê-lo em tempo real através de seus dispositivos móveis.

E não para aí. Suponha que o profissional de TI use o módulo de treinamento just-in-time através de um tablet, mas continue com dúvidas sobre um determinado aspecto da instalação. Tudo o que ele tem que fazer é tocar ícone de "ajuda" na tela para se conectar, imediatamente, a um instrutor, via videoconferência. Em vez de apenas reportar a dúvida ao instrutor, o profissional de TI poderá mostrar a ele os procedimentos executados e seus resultados. O instrutor poderá ver remotamente o mesmo que a pessoa da sua equipe vê e dizer a ela exatamente o que fazer, como se ele estivesse presente no local da instalação. Estamos falando de uma economia fantástica e de aumento da eficiência!

Tem mais: a aplicação da tecnologia de treinamento just-in-time vai muito além do auxílio a tarefas corriqueiras como instalação e reparo. Pode ser usada para treinar pessoas em um novo software, informar os vendedores sobre as características de um produto, instruir funcionários sobre as novas políticas e procedimentos, etc. E é diferente e melhor do que um tutorial padrão, porque o treinamento pode ser acessado através de qualquer dispositivo, em qualquer lugar e a qualquer momento.

2. Poder de processamento sob demanda

A maior largura de banda disponível para os nossos dispositivos móveis já nos permite conexão a soluções tecnológicas baseadas na nuvem mais fácil e mais rápido do que nunca. E uma coisa que sabemos sobre a largura de banda é que ele vai continuar aumentando. Por isso, em breve seremos capazes de tirar partido de uma outra tendência que chamo de poder de processamento sob demanda - ou poder de processamento virtualizado.

Um dispositivo móvel tem apenas uma certa quantidade de poder de processamento. Mas se você pode ter acesso a poder de processamento adicional através de nuvem, você pode transformar seu celular em um super computador onde será possível fazer simulações avançadas, cruzamentos e análises de dados em tempo real.

Seu dispositivo portátil é tão poderoso e avançado como o seu desktop. Imagine o aumento da produtividade, se cada um dos funcionários da sua empresa tiver a capacidade de fazer o trabalho complexo que exigia poder de processamento avançado enquanto estiverem na estrada, armados com nada mais do que o seu dispositivo móvel. O que essa mudança faria por sua companhia?

3. Aplicações criativas da tecnologia

Diante dessas duas tendências e outros por vir, líderes empresariais têm que considerar o que seus funcionários serão capazes de fazer com a tecnologia. Já não é mais suficiente apenas implantar a tecnologia, mas considerar sua aplicação de forma criativa, a fim de ganhar vantagem competitiva.

Portanto, você precisa ir para seus clientes internos (todas as pessoas que utilizam a tecnologia na empresa) e pedir para que descrevam as tecnologias que gostariam de ter para aumento de produtividade. Dar o que eles pedem, mas perceber que eles certamente deixarão de tirar da tecnologia entregue todos os benefícios que ela pode dar, por total desconhecimento.

A chave para ter sucesso é ser capaz de dar às pessoas a capacidade de fazer o que atualmente não podem fazer, mas gostariam de fazer, se soubessem que poderiam. Anos atrás as pessoas não pediriam pediram um iPhone [4] ou um BlackBerry. A necessidade oculta, atendida por esses dispositivos, foi a capacidade de acessar seu e-mail e Internet sem estar amarrado a seu desktop ou laptop.

É preciso também ensiná-los a usar a tecnologia disponível hoje de uma forma criativa. Por exemplo, existem literalmente milhares de recursos do Microsoft [5] Word que você pode selecionar. A maioria das pessoas usa apenas um terço dessas características. E seus concorrentes estão usando as mesmas características, o que significa que você não está recebendo qualquer verdadeira vantagem competitiva. Então você precisa perguntar: "Quais são as que poderiam levar o nosso grupo de vendas (ou de RH, ou departamento de contabilidade, ou pessoas de logística, etc) a usar recursos existentes no software que ninguém sabe estão ká disponíveis para uso?" A maioria dos departamentos de TI não faz essa pergunta, porque está ocupada demais para garantir que tudo esteja conectado, funcionando bem e de forma segura. E se eles não estão pedindo...

Quem, na sua organização, olha para as ferramentas que você já tem perguntando se eles estão sendo subutilizadas? Aposto que "ninguém". Portanto, me atrevo a dizer que todas as suas ferramentas são subutilizadas.

Portanto, você precisa implementar uma forma de comunicação que envolva os diferentes grupos de funcionários da empresa - vendas, logística, compras, contabilidade, RH, etc - e engajá-los no desafio de compreender o poder das ferramentas que eles têm acesso. Uma sugestão é diariamente mostrar-lhes uma "característica" da tecnologia disponível e como ela pode tornar sua vida mais fácil. Dar a eles dicas, informações curtas, divertidas, e envolventes, em vez de um documento de cem páginas detalhando todas as características (que ninguém vai ler de qualquer maneira). Talvez você ainda possa personalizar essa ideia e aplicá-la de modo que os diferentes grupos obtenham informações adaptadas para eles e suas necessidades.

É hora de criar o futuro da sua empresa

Muitos líderes empresariais vão dizer que estão ocupados demais para tratar de qualquer dessas tendências. Mas se você não tratá-los, quem o fará? Em última análise, quem dirige estas tendências dentro de uma organização será percebido como um colaborador significativo para a empresa, alguém vale a pena manter - e alguém com alto valor no mercado.

Wednesday, August 03, 2011

Cidade do México comemora resultados do Plano Verde

28/07/2011 | 15:12

Apostando em melhorias nos transportes públicos, eficiência energética, conservação dos recursos hídricos, destinação dos resíduos e reflorestamento, a capital mexicana reduziu suas emissões em 5,7 milhões de toneladas métricas


Os nove milhões de habitantes da Cidade do México estão conseguindo escapar dos dramas de viver em uma grande metrópole – como a dura rotina de congestionamentos e a poluição – graças à mobilização da sociedade e do governo para promover medidas visando melhorar a qualidade de vida de todos.

Tudo começou em 2008, quando foi lançado o 'Plano Verde', que propõe uma série de estratégias para estimular o desenvolvimento sustentável e reduzir os riscos associados com as mudanças climáticas.

Agora, apenas alguns anos depois, as medidas já surtiram efeito e a Cidade do México comemora uma redução de 5,7 milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono equivalente (MtCO2e) nas emissões acumuladas. Esse volume significa 82% da meta de 7 MtCO2e firmada para 2012.

“Nos últimos quatro anos, nós fizemos grandes progressos em transformar a Cidade do México em uma das mais sustentáveis metrópoles do mundo. Conseguimos isso não apenas com ações do governo, mas também ao estimular a participação da iniciativa privada e da sociedade”, afirmou Marcelo Ebrard, prefeito da Cidade do México.

O 'Plano Verde' possui como pilares: habitação e espaço público, conservação da terra, suprimento de água, transportes e mobilidade, resíduos e reciclagem, poluição do ar, energia e o programa de ação climática.

Para o setor dos transportes, responsável por 44% das emissões da Cidade do México, foi realizada uma expansão de 350% no sistema de ônibus metropolitanos, a modernização de 84 mil taxis e micro-ônibus, o desenvolvimento de uma rede de empréstimos de bicicletas (Ecobibi) e o investimento de mais de US$ 2 bilhões na expansão do metrô.

A cidade também investiu na multiplicação dos parques e hoje áreas verdes correspondem a 42% do total do município. Além disso, a prefeitura vai instalar milhares de jardins nos telhados de prédios e residências, utilizando o exemplo bem sucedido de Chicago. A meta é alcançar nove metros de área verde por residente, 3,6 a mais do que a situação atual.

No campo da eficiência energética, a instalação de aquecimento solar é obrigatória para todos os prédios públicos. Assim como a troca de todas as lâmpadas incandescentes por modelos mais eficientes.

Para lidar com o suprimento de água, um grave problema enfrentado pela cidade, que costuma ser duramente afetada por secas, o governo está substituindo todas as tubulações consideradas obsoletas e também investindo na modernização das estações de captação, distribuição e tratamento de água. A conscientização da população para o uso consciente é outro ponto que vem sendo trabalhado.

A capital mexicana possui o objetivo de reciclar pelo menos 79% dos resíduos sólidos. Por isso, novos centros de processamento estão sendo construídos e uma campanha de educação está em andamento nas escolas e na mídia. Outra meta é fazer com que 85% do lixo orgânico seja utilizado para a produção de eletricidade através da queima de biomassa. O governo aprovou ainda o banimento do uso de sacolas plásticas.

Em dezembro está agendado o fechamento do Bordo Poniente, um dos maiores lixões do planeta, responsável por 16% das emissões de gases do efeito estufa da área metropolitana.

O prefeito da Cidade do México é o atual presidente do Conselho Mundial de Prefeitos para o Clima, entidade que firmou um acordo em novembro de 2010 para que as cidades divulguem suas emissões e trabalhem para reduzi-las. Mais de 200 cidades assinaram o documento.

“As metrópoles possuem uma grande capacidade para lidar com as mudanças climáticas, mesmo sem um tratado global limitando as emissões. Os prefeitos e as cidades devem agir”, afirmou Martha Delgado, secretária de Meio Ambiente da Cidade do México.

Mais de metade da população mundial vive em áreas urbanas e é preciso que exemplos como os vistos na capital mexicana sejam seguidos por outras metrópoles, inclusive no Brasil.