Tuesday, October 23, 2012


Muitos profissionais não sabem quanto cobrar pelo seu trabalho. Para ajudar nessa difícil tarefa, apresento algumas “Tabelas Referenciais de Valores”.
Vender ilustração é diferente de vender peixe ou pãozinho. Cada trabalho é um caso isolado e terá um preço diferente. Nossos valores dependem de uma série de fatores que devem ser levados em consideração (tamanho do cliente, onde será veiculado, durante quanto tempo, em que veículos, dificuldade de execução, prazo, etc) na hora de enviar um orçamento.
E o ilustrador precisa aprender a reconhecer quanto vale o seu trabalho.
A melhor maneira de se começar é sabendo qual é o valor mínimo de uma ilustração e, para cumprir essa função, existem tabelas de preços de associações ou sindicatos.
Para oferecer alguns parâmeros, seguem Tabelas Referenciais de Valores de diversos órgãos e entidades.
Indice Referencial de Valores (IRV) da SIB – Sociedade dos Ilustradores do Brasil: http://www.sib.org.br
Márcio Morais: o ilustrador Márcio Morais criou uma tabela que chegou a valores (médios e mínimos) com a ajuda de diversos outros ilustradores profissionais:http://www.marciomorais.com.br/referencia/referencia_valores_ilustracoes.pdf
Tabela Ilustrador Montalvo Machado (Info/Downloads): www.montalvomachado.com.br
Troféu HQ Mix: http://tinyurl.com/6ex6h67
Além de consultar as tabelas, é sempre bom conversar com alguns colegas ilustradores na hora de apresentar propostas de valores para os clientes.
Ganhar concorrências apostando no preço baixo é um caminho que pode ser bom a curto prazo. Mas esse é o tipo de aposta bastante arriscada, pois sempre poderá aparecer outro alguém disposto a cobrar menos. E aí?
Se o ilustrador não souber valorizar o seu trabalho, nenhum cliente o fará.
Para concluir, sugiro a leitura do artigo do cartunista Maurício de Souza: “A arte de cobrar pela arte”.
http://www.monica.com.br/mauricio/cronicas/cron031.htm

Wednesday, October 17, 2012


7 jeitos inusitados para ficar mais criativo

• Sábado, 30 de junho de 2012 - 10h31
São Paulo - Esqueça todas as teorias que argumentam que criatividade é um dom ou está relacionada com uma propensão genética ou é habilidade exclusiva de um seleto grupo de pessoas com um QI fora do normal. Pesquisas recentes comprovam: o ato de pensar fora da caixa e ter soluções inovadoras é o tipo de habilidade que pode, sim, ser desenvolvida.Boa parte dos estudos mostram que ideias e soluções criativas não surgem por geração espontânea. Antes, geralmente, elas são fruto da combinação de diferentes ideias já existentes.

Por isso, os cientistas afirmam: quanto mais exposto a diferentes conceitos, culturas e valores, melhor. Mas para fazer essas conexões valiosas é preciso estar relaxado. Em outras palavras, quanto "mais de boa", melhor.
Por isso, ingerir bebidas alcóolicas, ter amigos de outras áreas e sonhar acordado podem ser hábitos essenciais para você virar o tipo de pessoa que vê como uma enorme teia de soluções criativas. Confira:
1 - Vá para um café
Quando faltarem ideias e você estiver mergulhado em um marasmo de criatividade, qual é a melhor opção: uma biblioteca (extremamente silenciosa) ou um café? De acordo com pesquisa da University of Illinois em Urbana-Champaign, a segunda opção é mais favorável para a criatividade.
Para chegar a esta conclusão, o professor Ravi Mehta e sua equipe observaram o desempenho dos participantes em um ambiente com 70 decibéis e em outro de 50. Aqueles que ficaram no ambiente menos silencioso, tiveram o melhor desempenho em tarefas de criatividade.
2 - Fique bêbado (ou quase)
Em uma pesquisa recente, cientistas da Universidade de Illinois em Chicago compararam o desempenho de estudantes sóbrios e bêbados em atividades que exigiam habilidades criativas. Aqueles que haviam ingerido bebidas alcoólicas conseguiram resolver 30% mais problemas do que os sóbrios.
Resultados semelhantes foram encontrados por pesquisadores da Universidade de Pittsburgh. Os participantes da pesquisa que tinham ingerido vodca tiveram mais “insights” ao resolver um conjunto de problemas linguísticos.
Mais: eles foram mais rápidos do que os que não tinham bebido uma gota da bebida, que por sua vez ficaram mais focados. Porém, pouco criativos.
3 - Divirta-se no YouTube
Chefes que proíbem acesso a redes sociais e sites de vídeos, como o YouTube, deveriam rever seus conceitos. Pesquisadores da University of Western Ontario dividiram os participantes do estudo em três grupos.
O primeiro ouviu um trecho de uma música de Mozart e assistiu a um vídeo de um bebê sorrindo; o segundo, um trecho da trilha sonora do filme “A lista de Schindler” e assistiu a uma reportagem sobre um terremoto, enquanto o último grupo ouviu uma música e assistiu a um vídeo que não alterou o humor deles.
Resultado: o grupo que foi exposto a vídeos e músicas mais felizes teve um desempenho melhor ao resolver problemas que exigiam criatividade. Ponto para o YouTube (e para o bom humor) durante o expediente.
4 - É uma pessoa noturna? Faça brainstorm de manhã
Qual é o período do dia que você está mais alerta e consegue se concentrar melhor? Então, estimule sua criatividade no período exatamente oposto a este. Isso mesmo.
Segundo estudo da psicóloga Mareike Wieth, publicado em dezembro passado, somos mais criativos no período em que estamos menos alerta no dia. Isso significa que se você é uma pessoa noturna, provavelmente terá insights no período matutino.
Na pesquisa, os voluntários conseguiram ter uma performance até 50% melhor em tarefas que exigiam criatividade no período em que eles, geralmente, ficavam menos alertas.
5 - Faça amigos. De preferência, longe da sua área de atuação
A criatividade é fruto da combinação de diferentes ideias já existentes. Por isso, quer ter mais e melhores insights? Expanda seus horizontes cognitivos e sociais.
Em um estudo com alunos da Stanford Business School, o sociólogo Martin Ruef , da Universidade de Princeton, constatou que aqueles que tinham amigos de outros setores eram mais inovadores.
6 - More no exterior
Na mesma toada, o contato com outras culturas também pode incrementar sua criatividade. A dupla de professores Willian Madduz e Adam Galinsky, respectivamente do INSEAD e Kellogg School of Management, comprovaram isso após observar o desempenho de estudantes americanos e estrangeiros (que moravam nos EUA) em um problema que exigia criatividade.
Segundo os pesquisadores, 60% dos estudantes estrangeiros e dos americanos que viveram no exterior conseguiram resolver a tarefa. Daqueles que nunca cruzaram a fronteira dos Estados Unidos, apenas 42% tiveram um “insight” para solucionar a atividade.
7 - Sonhe acordado
Freud estava errado. A arte de divagar, ou melhor, sonhar acordado não é um ato infantil ou neurótico, como ele pontuou. Em vez disso, pode ser uma excelente estratégia para aguçar a sua criatividade, entre outros fatores. Em pesquisa do professor Jonathan Schooler, da Universidade de Santa Bárbara (EUA), pessoas que tem uma propensão a sonhar acordado se dão melhor em testes de criatividade.