Friday, July 29, 2011

Quer uma boa dica? Pratique os 8 Rs do consumo consciente

por Equipe Akatu
21 jul 2011
Comece e passe esta ideia para frente. Ajude a fazer do mundo um lugar melhor!

- Refletir: Lembre-se de que qualquer ato de consumo causa impactos do consumo no planeta. Procure potencializar os impactos positivos e minimizar os negativos;

- Reduzir: Exagere no carinho e no amor, mas evite desperdícios de produtos, serviços, água e energia;

- Reutilizar: Use até o fim, não compre novo por impulso. Invente, inove, use de outra maneira. Talvez vire brinquedo, talvez um enfeite, talvez um adereço...

- Reciclar: Mais de 800 mil famílias vivem da reciclagem hoje no Brasil, quer fazer o bem? Separe em casa o lixo sujo do limpo. Só descarte na coleta comum o sujo. Entregue o limpo na reciclagem ou para o catador.

- Respeitar: A si mesmo, o seu trabalho, as pessoas e o meio ambiente. As palavras mágicas sempre funcionam: “por favor” e “obrigado”.

- Reparar: Quebrou? Conserte. Brigou? Peça desculpas e também desculpe.

- Responsabilizar-se: Por você, pelos impactos bons e ruins de seus atos, pelas pessoas, por sua cidade.

- Repassar: As informações que você tiver e que ajudam na prática do consumo consciente. Retuite, reenvie e-mails.

Monday, July 25, 2011

Designer de calçados lucra com tênis exclusivos para bateristas Perceber carências ajuda a ter ideia de negócio, dizem especialistas.

Veja dicas sobre como selecionar uma ideia para abrir um negócio.
Gabriela Gasparin
Do G1, em São Paulo

Selo empresa - ideia (Foto: Editoria de Arte/G1)
Foi em um ensaio de rotina com sua então banda de pop reggae no Rio Grande do Sul, em 2004, que o designer de calçados Rodrigo de Castilhos, de 39 anos, teve a ideia de criação da Urbann Boards, marca de tênis exclusivos para bateristas que hoje são usados por músicos do Brasil e do mundo.

(Para ajudar futuros empreendedores, o G1 publica, ao longo desta semana, uma série com 5 etapas para abrir uma empresa.)

O empresário ficou intrigado ao ver o baterista da banda trocar de calçados antes de tocar, já que o colega disse que não existia um tênis específico para a função. “E se tivesse, você compraria?”, questionou Castilhos ao colega, que deu uma resposta positiva.

A produção começou em 2006 e, de lá para cá, Castilhos já vendeu a países como Inglaterra, Itália e Alemanha, além de negociações com países da América Latina, entre outros. Recentemente, um acordo foi fechado para a venda de 500 pares nos Estados Unidos. A expectativa é um crescimento de 600% nas vendas em 2011, com pedidos de 4 mil pares ao mês, sendo metade no mercado interno e a outra metade no exterior.

Dicas do especialista
Assim como ocorreu com Castilhos, especialistas afirmam que gostar do que faz e descobrir um diferencial são fatores essenciais na hora de selecionar uma ideia de negócio.

Para a escolha da ideia, quatro pontos são importantes, afirma Reinaldo Messias, consultor do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo (Sebrae-SP): se a ideia traz realização profissional, se traz inovação, se é viável financeiramente e se o projeto terá continuidade.

Como selecionar uma ideia

Realização profissional
É preciso gostar do ramo de atividade. Conhecer ou ter experiência no setor é uma dica. Para aqueles que não conhecem, mas têm afinidade com a área, o indicado é fazer cursos para entender do assunto. O conhecimento será importante na hora de cobrar e resolver possíveis problemas

Inovação
É preciso analisar se alguém se interessará por essa ideia. Uma dica é pensar se a concorrência já não pensou na mesma coisa antes. Se sim, o ideal é avançar e oferecer uma novidade, um benefício, uma conveniência. Pense em necessidades e carências que nem o cliente sabia que tinha e ofereça a solução

Viabilidade
É indicada a elaboração de um plano de negócios inicial*, com estimativas de quanto a empresa irá vender, quando irá gastar e quanto ela trará de lucro, para saber se a ideia é viável . Deve-se calcular o investimento necessário e capital de giro inicial e, obviamente, ter essa quantia. Também é preciso pesquisar na legislação se nada impede a criação da empresa

Continuidade do projeto
A ideia precisa ter continuidade, ou seja, não pode ser uma necessidade instantânea que surge por conta de um evento específico, como, por exemplo, venda de produtos para a Copa. O ideal é ver se o projeto terá demanda ao longo de todo o ano

*para colocar em prática a ideia, será necessária a elaboração de um plano de negócios completo. Dicas de como fazer o plano poderão ser conferidas na segunda reportagem da série, na terça-feira

“Uma ideia é aquilo que te realiza e desenvolve seu potencial”, afirma o consultor. Além de avaliar se gosta, o empreendedor precisa, ainda, pensar se alguém vai se interessar por aquilo que você pensou, explica.

Quando teve a ideia, Castilhos disse que faz ampla pesquisa com os bateristas para conhecer suas necessidades, o que levou dois anos. A pesquisa envolveu entrevistas com músicos e testes de pastilhas, moldes e tecidos. “Eu sempre procurava algo diferente para fazer, mas nunca achava nada”, conta.

O especialista do Sebrae afirma que achar esse diferencial, ou seja, inovar, é essencial para ter sucesso nos negócios. “É preciso avaliar essas ideias sobre a luz da viabilidade e das oportunidades, ou seja, é oportuno lançar?”, diz. Um exemplo, segundo Messias, é trazer alguma conveniência ao cliente, uma solução na medida certa.

Eu sempre quis procurar algo diferente para fazer, mas nunca achava nada"Rodrigo de Castilhos, empresário
Calçados ideais
No caso da Urbann Boards, Castilhos afirma acreditar ter chegado nos calçados ideais para os bateristas. De acordo com ele, nas entrevistas, descobriu que a necessidade era um calçado leve, que protegesse os pés dos músicos e, ao mesmo tempo, os auxiliassem nos movimentos.

Um dos investimentos pesados é com os chamados “endorses”, músicos que são pagos para usar os produtos. Castilhos conta que fechou contrato com bateristas renomados, o que tem impulsionado os pedidos, que hoje ocorrem 80% pela internet. Os demais modelos são vendidos em lojas de instrumentos musicais. O empresário afirma que não tem a intenção de fazer a venda em lojas de calçados convencionais, já que a ideia é que o baterista veja o tênis como mais um acessório de trabalho.

“Eu criei um produto que não existia. Eu precisei, através do marketing, criar um desejo para o produto e a cultura de comercialização disso está sendo feita”, afirma Castilhos.

O designer afirma desenvolver e criar todos os modelos. Atualmente, é ele quem compra os tecidos e materias para a fabricação dos pares, que são confeccionadas em fábricas a pedido de Castilhos.

Para o coordenador do núcleo de empreendedorismo do Senac São Paulo, Daniel Garcia Correa, a ideia, contudo, não surge de uma hora para outra. É preciso pesquisar e ter conhecimento de mercado. “Tem muita gente acha que vai dormir e acordar com uma ótima ideia (...). As ideias surgem com o que você conhece, com a área que atua, com alguma coisa que já estudou há algum tempo ou com a experiência pessoal”, afirma.

Correa diz, ainda, que também é muito importante ter percepção de uma carência no mercado, como fez Castilhos com os tênis para bateristas. No caso do empresário, por exemplo, ela já era designer de calçados quando teve a ideia.

“A ideia não aparece do nada. Não adianta fazer exercício de criatividade, eles são até gostosos para brincar com a cabeça, mas não é através disso que se enxerga uma oportunidade”, diz Correa.

Friday, July 22, 2011

Designers canadenses são especialistas em dar nova vida a resíduos

arquitetura e design

Postado em 21/07/2011 às 14h43
As criações são repletas de utilidades inovadoras para coisas que facilmente seriam descartadas. Entre as luminárias existem modelos feitos com cabides, garrafas PET, caixas e até com escorredores de macarrão. (Imagem:Organelledesign)

O estúdio de design Organelle, com instalações em Vancouver e Nova York, é especializado em dar utilidade a coisas que antes não passavam de simples resíduos. Os trabalhos da dupla de designers Alex Witko e Courtney Hunt vão desde luminárias até projetos arquitetônicos sustentáveis para comunidades.

As criações são repletas de utilidades inovadoras para coisas que facilmente seriam descartadas. Entre as luminárias existem modelos feitos com cabides, garrafas PET, caixas e até com escorredores de macarrão. As cadeiras velhas passam por reformas e novos modelos são elaborados a partir de pedaços de madeira reaproveitada.

No site do estúdio os designers reforçam o ideal ecologicamente correto do projeto. “Nosso trabalho começa com uma premissa simples: os resíduos são o recurso mais abundante que as cidades têm para oferecer. Muitas vezes gratuitos e baratos, os resíduos são uma fonte aparentemente interminável, sempre oferecendo novas possibilidades de designer”.

A dupla consegue aproveitar materiais de todos os tipos para criar utensílios simples de uso prático, como uma sacola retornável feita de lona reaproveitada, ou trabalhos mais complexos como a decoração de um apartamento, provando assim a eficiência da transformação de materiais proporcionada pelo conceito de Upcycle.

Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo

Thursday, July 21, 2011

Lixo: todos produzem, todos cuidam

lixo MENOS É MAIS

Eis mais um grande desafio! A Política Nacional de Resíduos Sólidos, já em vigor, estabelece a responsabilidade de todos por tudo que consumimos e descartamos. Isso quer dizer que as empresas terão de fabricar produtos que deixem menos resíduos e que sejam mais recicláveis. O consumidor está proibido de queimar lixo a céu aberto ou jogá-lo em ruas, praias e rios. E, no caso de alguns produtos, terá que devolvê-lo ao fabricante, para que este os recicle
Afonso Capelas Jr. - - Edição: Mônica Nunes
Planeta Sustentável - Junho de 2011*

*Conteúdo do Manual de Etiqueta Sustentável 3.0 impresso , reeditado

Agora somos todos responsáveis pelo descarte de resíduos no país. Tanto quem produz, como quem consome. Por isso, é cada vez mais vital que estejamos bem informados, não só sobre detalhes da nova lei, como, também, sobre como descartar qualquer produto, de forma correta. E mais: com a consciência de que é preciso consumir cada vez menos.

- Computadores e outros eletrônicos encostados em casa podem ser doados a empresas e projetos que recuperam e doam esses equipamentos para escolas. Material sem recuperação segue para a reciclagem.

- Lâmpadas fluorescentes contêm mercúrio, um metal pesado, e por isso devem ser enviadas para reciclagem específica. As incandescentes, halógenas e de sódio de baixa pressão podem ser recicladas normalmente, mesmo quebradas.

NÃO RECICLÁVEIS
Você sabe que alguns materiais e produtos não podem ser reciclados de jeito nenhum? Neste caso, o único destino possível é o aterro sanitário ou o lixão.” Mas claro que tudo depende do local onde você mora. Há lugares no Brasil que pouco reciclam e outros nos quais a coleta está bem avançada. Portanto, informe-se com a prefeitura e as cooperativas sobre as possibilidades de sua região e separe o lixo de acordo com essa orientação”, explica Patrícia Blauth, da ONG Menos Lixo. Se tiver disposição, que tal ampliar essas possibilidades e iniciar uma campanha de conscientização em seu bairro ou na sua cidade? Abaixo, indicamos o que geralmente não dá para reciclar:
PAPÉIS
- papéis com muita cola, como adesivos tipo “post-it”, etiquetas, fitas crepe e “durex”. A consultora da Menos Lixo explica: “Um envelope com etiqueta e selo é aceito; embora a dica educativa a ser dada é pela simplificação: envelopes sem janela de celofane”;
- papel carbono, celofane e manteiga;
- guardanapos, papel toalha e papeis higiênicos usados;
- papéis metalizados, parafinados e plastificados;
- fotografias;
- recibos de cartão de crédito e débito. Por isso, é mais legal recusar a sua cópia.
PLÁSTICOS
- filmes plásticos que embalam objetos e alimentos, limpos ou usados;
- cabos de panela;
- isopor, mas algumas cooperativas aceitam o de embalagens de eletrodomésticos, apenas;
- teclados de computador;
- acrílicos;
- esponjas e espumas, como as usadas em travesseiros, colchões e almofadas;
- sacolas e sacos plásticos sujos, mas checar com prefeituras e cooperativos se os limpos podem ser reciclados.
VIDROS
- espelhos;
- cristais;
- vidros temperados;
- ampolas de medicamentos
- artigos feitos com fibra de vidro, que é usada na fabricação de cestos de lixo, baús de motos, barcos etc;
- lentes de óculos.
OUTROS
- cerâmicas, louças e porcelanas;
- tecidos naturais e sintéticos tipo TNT, Perfex e Tyvek;
- cotonetes, fraldas e absorventes, limpos ou usados;
- cortiças: painéis ou rolhas de bebidas;
- peças de couro como sapatos, cintos e bolsas, entre outros;
- peças de fibras vegetais como vime, palha, etc.
- blisters (cartelas de remédio) e remédios podem ser entregues em farmácias que promovem essa coleta;
- pilhas e baterias devem ser descartadas em pontos de coleta especializados
- seringas, algodões e gazes usados.

PLÁSTICO NO MAR
Um dos grandes problemas das sacolas plásticas no mundo é que cerca de 0,5 % delas acaba em rios, lagos e oceanos. Parece pouco, mas são quase 90 milhões de sacolinhas ao ano que chegam aos mares do mundo, muitas vezes em forma de fragmentos. Além de formar uma fina camada de lixo plástico na água, são ingeridos por animais marinhos, que acabam morrendo.

A jornalista Liana John – que você certamente já conhece do blog Biodiversa – viajou com cientistas para acompanhar suas pesquisas sobre o lixo plástico acumulado no Oceano Atlântico. A viagem foi relatada por ela, quase diariamente, em um mapa que destacamos em reportagem publicada aqui no site. Compreenda a influência das correntes oceânicas e da temperatura sobre a trajetória desses resíduos com o infográfico animado A viagem do lixo, criado pela revista National Geographic Brasil com base na experiência de Liana, que também está relatada na reportagem Mar Plastificado.

Para saber mais, leia também: Por que reduzir as sacolas plásticas?, Excesso de sacolas plásticas causam grandes danos, Praga moderna e A saga da sacolinha rumo ao oceano.

- Na hora de ir às compras, leve sua própria sacola retornável, como as de pano ou de plástico durável. Ou use caixas de papelão; há supermercados que as oferecem de graça.

- Você tem sacolas retornáveis em excesso em casa? Deixe algumas no carro, na bolsa ou no trabalho. Assim, você não tem aquela "desculpa" de ter esquecido de levar sua ecobag.

- Sacolas biodegradáveis e oxibiodegradáveis são alternativas às de plástico comum. Prefira as primeiras, feitas à base de vegetais, como batata e mandioca, que podem ser descartadas com o lixo orgânico. As oxibiodegradáveis se fragmentam em pequenos pedaços, mas não há comprovação de que desapareçam totalmente do ambiente, e ainda podem contaminam o solo. (Para saber mais, leia também: O plástico ficou ecológico e O plástico oxibiodegradável é uma boa opção?)

- Leve sua própria caneca, squeeze ou garrafa térmica de casa para a escola, o trabalho... Assim, você ajuda a evitar que copos de plástico e garrafinhas PET se acumulem no local de trabalho.

MANUAL DE ETIQUETA SUSTENTÁVEL
Especial Manual
A saída está na inovação
Clima: todos podem fazer sua parte
Digital: caia na real
Inovação: a revanche dos nerds
Comida: o mar não está para peixe!
Energia: ideias que iluminam
Água: mantenha a casa limpa, e o planeta também
Mobilidade: descubra uma nova cidade


MENOS É MAIS
Lixo: todos produzem, todos cuidam
Eis mais um grande desafio! A Política Nacional de Resíduos Sólidos, já em vigor, estabelece a responsabilidade de todos por tudo que consumimos e descartamos. Isso quer dizer que as empresas terão de fabricar produtos que deixem menos resíduos e que sejam mais recicláveis. O consumidor está proibido de queimar lixo a céu aberto ou jogá-lo em ruas, praias e rios. E, no caso de alguns produtos, terá que devolvê-lo ao fabricante, para que este os recicle
- A A +Afonso Capelas Jr. - - Edição: Mônica Nunes
Planeta Sustentável - Junho de 2011*
*Conteúdo do Manual de Etiqueta Sustentável 3.0 impresso , reeditado

Agora somos todos responsáveis pelo descarte de resíduos no país. Tanto quem produz, como quem consome. Por isso, é cada vez mais vital que estejamos bem informados, não só sobre detalhes da nova lei, como, também, sobre como descartar qualquer produto, de forma correta. E mais: com a consciência de que é preciso consumir cada vez menos.

- Computadores e outros eletrônicos encostados em casa podem ser doados a empresas e projetos que recuperam e doam esses equipamentos para escolas. Material sem recuperação segue para a reciclagem.

- Lâmpadas fluorescentes contêm mercúrio, um metal pesado, e por isso devem ser enviadas para reciclagem específica. As incandescentes, halógenas e de sódio de baixa pressão podem ser recicladas normalmente, mesmo quebradas.

NÃO RECICLÁVEIS
Você sabe que alguns materiais e produtos não podem ser reciclados de jeito nenhum? Neste caso, o único destino possível é o aterro sanitário ou o lixão.” Mas claro que tudo depende do local onde você mora. Há lugares no Brasil que pouco reciclam e outros nos quais a coleta está bem avançada. Portanto, informe-se com a prefeitura e as cooperativas sobre as possibilidades de sua região e separe o lixo de acordo com essa orientação”, explica Patrícia Blauth, da ONG Menos Lixo. Se tiver disposição, que tal ampliar essas possibilidades e iniciar uma campanha de conscientização em seu bairro ou na sua cidade? Abaixo, indicamos o que geralmente não dá para reciclar:
PAPÉIS
- papéis com muita cola, como adesivos tipo “post-it”, etiquetas, fitas crepe e “durex”. A consultora da Menos Lixo explica: “Um envelope com etiqueta e selo é aceito; embora a dica educativa a ser dada é pela simplificação: envelopes sem janela de celofane”;
- papel carbono, celofane e manteiga;
- guardanapos, papel toalha e papeis higiênicos usados;
- papéis metalizados, parafinados e plastificados;
- fotografias;
- recibos de cartão de crédito e débito. Por isso, é mais legal recusar a sua cópia.
PLÁSTICOS
- filmes plásticos que embalam objetos e alimentos, limpos ou usados;
- cabos de panela;
- isopor, mas algumas cooperativas aceitam o de embalagens de eletrodomésticos, apenas;
- teclados de computador;
- acrílicos;
- esponjas e espumas, como as usadas em travesseiros, colchões e almofadas;
- sacolas e sacos plásticos sujos, mas checar com prefeituras e cooperativos se os limpos podem ser reciclados.
VIDROS
- espelhos;
- cristais;
- vidros temperados;
- ampolas de medicamentos
- artigos feitos com fibra de vidro, que é usada na fabricação de cestos de lixo, baús de motos, barcos etc;
- lentes de óculos.
OUTROS
- cerâmicas, louças e porcelanas;
- tecidos naturais e sintéticos tipo TNT, Perfex e Tyvek;
- cotonetes, fraldas e absorventes, limpos ou usados;
- cortiças: painéis ou rolhas de bebidas;
- peças de couro como sapatos, cintos e bolsas, entre outros;
- peças de fibras vegetais como vime, palha, etc.
- blisters (cartelas de remédio) e remédios podem ser entregues em farmácias que promovem essa coleta;
- pilhas e baterias devem ser descartadas em pontos de coleta especializados
- seringas, algodões e gazes usados.

PLÁSTICO NO MAR
Um dos grandes problemas das sacolas plásticas no mundo é que cerca de 0,5 % delas acaba em rios, lagos e oceanos. Parece pouco, mas são quase 90 milhões de sacolinhas ao ano que chegam aos mares do mundo, muitas vezes em forma de fragmentos. Além de formar uma fina camada de lixo plástico na água, são ingeridos por animais marinhos, que acabam morrendo.

A jornalista Liana John – que você certamente já conhece do blog Biodiversa – viajou com cientistas para acompanhar suas pesquisas sobre o lixo plástico acumulado no Oceano Atlântico. A viagem foi relatada por ela, quase diariamente, em um mapa que destacamos em reportagem publicada aqui no site. Compreenda a influência das correntes oceânicas e da temperatura sobre a trajetória desses resíduos com o infográfico animado A viagem do lixo, criado pela revista National Geographic Brasil com base na experiência de Liana, que também está relatada na reportagem Mar Plastificado.

Para saber mais, leia também: Por que reduzir as sacolas plásticas?, Excesso de sacolas plásticas causam grandes danos, Praga moderna e A saga da sacolinha rumo ao oceano.

- Na hora de ir às compras, leve sua própria sacola retornável, como as de pano ou de plástico durável. Ou use caixas de papelão; há supermercados que as oferecem de graça.

- Você tem sacolas retornáveis em excesso em casa? Deixe algumas no carro, na bolsa ou no trabalho. Assim, você não tem aquela "desculpa" de ter esquecido de levar sua ecobag.

- Sacolas biodegradáveis e oxibiodegradáveis são alternativas às de plástico comum. Prefira as primeiras, feitas à base de vegetais, como batata e mandioca, que podem ser descartadas com o lixo orgânico. As oxibiodegradáveis se fragmentam em pequenos pedaços, mas não há comprovação de que desapareçam totalmente do ambiente, e ainda podem contaminam o solo. (Para saber mais, leia também: O plástico ficou ecológico e O plástico oxibiodegradável é uma boa opção?)

- Leve sua própria caneca, squeeze ou garrafa térmica de casa para a escola, o trabalho... Assim, você ajuda a evitar que copos de plástico e garrafinhas PET se acumulem no local de trabalho.

MANUAL DE ETIQUETA SUSTENTÁVEL
Especial Manual
A saída está na inovação
Clima: todos podem fazer sua parte
Digital: caia na real
Inovação: a revanche dos nerds
Comida: o mar não está para peixe!
Energia: ideias que iluminam
Água: mantenha a casa limpa, e o planeta também
Mobilidade: descubra uma nova cidade

Share12 *Conteúdo do Manual de Etiqueta Sustentável 3.0 impresso , reeditado

Agora somos todos responsáveis pelo descarte de resíduos no país. Tanto quem produz, como quem consome. Por isso, é cada vez mais vital que estejamos bem informados, não só sobre detalhes da nova lei, como, também, sobre como descartar qualquer produto, de forma correta. E mais: com a consciência de que é preciso consumir cada vez menos.

- Computadores e outros eletrônicos encostados em casa podem ser doados a empresas e projetos que recuperam e doam esses equipamentos para escolas. Material sem recuperação segue para a reciclagem.

- Lâmpadas fluorescentes contêm mercúrio, um metal pesado, e por isso devem ser enviadas para reciclagem específica. As incandescentes, halógenas e de sódio de baixa pressão podem ser recicladas normalmente, mesmo quebradas.

NÃO RECICLÁVEIS
Você sabe que alguns materiais e produtos não podem ser reciclados de jeito nenhum? Neste caso, o único destino possível é o aterro sanitário ou o lixão.” Mas claro que tudo depende do local onde você mora. Há lugares no Brasil que pouco reciclam e outros nos quais a coleta está bem avançada. Portanto, informe-se com a prefeitura e as cooperativas sobre as possibilidades de sua região e separe o lixo de acordo com essa orientação”, explica Patrícia Blauth, da ONG Menos Lixo. Se tiver disposição, que tal ampliar essas possibilidades e iniciar uma campanha de conscientização em seu bairro ou na sua cidade? Abaixo, indicamos o que geralmente não dá para reciclar:
PAPÉIS
- papéis com muita cola, como adesivos tipo “post-it”, etiquetas, fitas crepe e “durex”. A consultora da Menos Lixo explica: “Um envelope com etiqueta e selo é aceito; embora a dica educativa a ser dada é pela simplificação: envelopes sem janela de celofane”;
- papel carbono, celofane e manteiga;
- guardanapos, papel toalha e papeis higiênicos usados;
- papéis metalizados, parafinados e plastificados;
- fotografias;
- recibos de cartão de crédito e débito. Por isso, é mais legal recusar a sua cópia.
PLÁSTICOS
- filmes plásticos que embalam objetos e alimentos, limpos ou usados;
- cabos de panela;
- isopor, mas algumas cooperativas aceitam o de embalagens de eletrodomésticos, apenas;
- teclados de computador;
- acrílicos;
- esponjas e espumas, como as usadas em travesseiros, colchões e almofadas;
- sacolas e sacos plásticos sujos, mas checar com prefeituras e cooperativos se os limpos podem ser reciclados.
VIDROS
- espelhos;
- cristais;
- vidros temperados;
- ampolas de medicamentos
- artigos feitos com fibra de vidro, que é usada na fabricação de cestos de lixo, baús de motos, barcos etc;
- lentes de óculos.
OUTROS
- cerâmicas, louças e porcelanas;
- tecidos naturais e sintéticos tipo TNT, Perfex e Tyvek;
- cotonetes, fraldas e absorventes, limpos ou usados;
- cortiças: painéis ou rolhas de bebidas;
- peças de couro como sapatos, cintos e bolsas, entre outros;
- peças de fibras vegetais como vime, palha, etc.
- blisters (cartelas de remédio) e remédios podem ser entregues em farmácias que promovem essa coleta;
- pilhas e baterias devem ser descartadas em pontos de coleta especializados
- seringas, algodões e gazes usados.

PLÁSTICO NO MAR
Um dos grandes problemas das sacolas plásticas no mundo é que cerca de 0,5 % delas acaba em rios, lagos e oceanos. Parece pouco, mas são quase 90 milhões de sacolinhas ao ano que chegam aos mares do mundo, muitas vezes em forma de fragmentos. Além de formar uma fina camada de lixo plástico na água, são ingeridos por animais marinhos, que acabam morrendo.

A jornalista Liana John – que você certamente já conhece do blog Biodiversa – viajou com cientistas para acompanhar suas pesquisas sobre o lixo plástico acumulado no Oceano Atlântico. A viagem foi relatada por ela, quase diariamente, em um mapa que destacamos em

Tuesday, July 19, 2011

Principais fatores que desestimulam as compras on-line

A revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios divulgou uma pesquisa sobre os motivos que mais influenciam os clientes de lojas virtuais, induzindo-os a desistir de efetuar as compras online. Os resultados apontam para dois vilões, a usabilidade e a qualidade do provedor de hospedagem.

Depois de ouvir 1.048 compradores virtuais com mais de 18 anos em diversos lugares do mundo e com diferentes graus de escolaridade, a Exceda, consultoria que oferece soluções para comércio eletrônico, chegou à conclusão que o internauta está cada vez mais exigente na hora da compra. Em geral, ele quer alta performance e facilidade de navegação.

Entre os fatores apontados para desistir de uma compra online, os mais citados estão a seguir:

1 – Se a página demorar mais de dois segundos para baixar os arquivos, 47% dos entrevistados dizem que podem desistir de navegar no site. O percentual fica ainda maior quando a compra é efetuada por consumidores que gastam mais de US$ 1.500: 52% deles mantêm lealdade ao site caso o download seja inferior a 2 segundos.

2 – Performance lenta do site causa insatisfação e abandono do mesmo pelos internautas. Um terço dos compradores que abandonaram uma recente compra pela web apontaram estar insatisfeitos com a performance do site de vendas. Veja nosso artigo sobre a importância do provedor de hospedagem para o desempenho de sua loja virtual.

3 - Performance baixa determina queda nas vendas e o impacto vai além da internet, podendo atingir as lojas físicas. 79% dos compradores virtuais que ficaram insatisfeitos ao visitar um site de varejo estão dispostos a nunca mais entrar novamente neste endereço para comprar. Além disso, 46% desenvolveram uma percepção negativa da companhia e 44% deles diriam para os amigos e para a família sobre a decepção na hora da compra. Para 87% deles, o impacto de uma compra pela internet afeta também a compra na loja física.

4 - O celular vem surgindo como alternativa, mas a performance é a chave para aderir ao novo canal. 16% dos entrevistados compram via celular ou smartphones, mas 27% deles acreditam que a conexão é muito lenta. Um terço dos 1.048 entrevistados disse que gostaria de usar o celular como canal de compras no futuro.

A pesquisa da empresa internacional Huawei mostra que o número de usuários de banda larga móvel deve aumentar um milhão até o fim de 2009, totalizando 5,9 milhões de pessoas conectadas no Brasil. Em 2011, a expectativa é de que este tipo de conexão ultrapasse a banda larga fixa.

Outro levantamento, do Pyramid Research, uma empresa internacional de pesquisas em telecomunicação, aponta que o número de telefones com rede de dados para acesso à internet, os chamados smartphones, terão um aumento de 600% nas vendas até 2014.

Na comparação com o mesmo estudo feito pela consultoria em 2006, em geral, os compradores estão mais satisfeitos agora do que há três anos. A dica dos especialistas para vender mais é testar freqüentemente a performance do site, montar uma página fácil de navegar e ficar sempre de olho no desempenho, antes que os problemas fiquem grandes demais e afetem as vendas.